Até pouco tempo atrás, desenvolver um projeto de eletrônica era uma tarefa complicada, demorada e cara. Com o surgimento de uma plaquinha, em 2005, na Itália, isso mudou completamente. Estamos falando do Arduino, que viabiliza milhares de projetos de robótica, automação, entre outros, atuando como um cérebro e “dando vida” às mais diferentes ideias.
Já conhece esse componente? Quer saber mais sobre ele? Então você está no lugar certo. Acompanhe esse conteúdo que aborda o que é Arduino, sua função, como funciona, principais aplicações e outras informações relativas ao tema.
Boa leitura!
É uma placa ou plataforma eletrônica baseada em hardware e software descomplicados. De código aberto e baixo custo, pode ser usada por qualquer pessoa para compor projetos interativos e para o desenvolvimento de protótipos.
Esse microcontrolador consegue ler entradas – utilizando elementos como sensores ou botões – e as transforma em saídas, acionando um motor, ligando um LED, entre outras funções. A placa utiliza o Software Arduino e atende a instruções que são dadas em uma linguagem específica, baseada em Wiring.
O Arduino serve para compor principalmente projetos de eletrônica e elétrica, pois possui várias portas para conexões com módulos e sensores, facilitando o desenvolvimento dos trabalhos e experimentos.
Por se tratar de um circuito eletrônico fácil de usar, compacto e com boa capacidade de processamento, é usado para o ensino de programação em escolas e universidades.
Também é muito útil para o desenvolvimento de infinitos projetos de robótica e automação residencial, pois atua como um cérebro eletrônico programável.
É adotado para o controle de portas, motores, brinquedos, entre outros objetos e equipamentos; serve para monitorar temperatura, nível, entre outras outras variáveis; além de permitir e facilitar a prototipagem de produtos.
A plataforma pode ser usada no âmbito doméstico, educacional, comercial e até industrial, por conta de sua versatilidade.
Iniciantes e especialistas aproveitam suas vantagens e facilidade de interação com ambientes, para criar desde objetos mais simples para o cotidiano até ferramentas científicas complexas.
Por meio de hardware e software, o Arduino pode ser ligado a um computador ou uma rede para o recebimento e envio de dados.
A placa pode realizar várias funções, bastando “ensiná-la”, usando o software IDE, onde se escrevem os códigos compreensíveis pelo Arduino.
É possível, por exemplo, acionar luzes, regular temperatura, ativar sistemas de alarme, controlar acessos, detectar vazamentos, entre inúmeras outras funcionalidades.
Apesar de existirem outros microcontroladores no mercado, o Arduino costuma ser o favorito da comunidade “maker” (pessoas que constroem seus próprios projetos), por causa de algumas vantagens:
Seu funcionamento é parecido com o da placa de um computador: ele consegue interpretar entradas e controlar saídas, gerando sistemas automáticos. Para viabilizar essas ações, é necessário programá-lo, ou seja, indicar ao Arduino o que ele deve fazer em cada situação.
Isso é feito por meio de códigos de sequência lógica que direcionam a tomada de decisões, com base em variáveis pré-definidas. Essa atuação é similar à do CLP (Computador Lógico Programável), que controla sistemas industriais.
A programação do Arduino é realizada por um software (baixado gratuitamente do seu site oficial) que consegue controlar suas ações, indicando comandos como o início e o fim de um processo.
O Arduino é composto por: fonte de alimentação, pinos de conexões para a criação de circuitos, botão de reset e um indicador LED de energia.
Desde a sua criação, foram desenvolvidas diversas versões do Arduino, cada uma com características próprias, que atendem a diferentes necessidades dos usuários. Veja alguns exemplos:
Diversas coisas podem ser automatizadas em uma casa, tornando-a inteligente e proporcionando mais conforto e agilidade em tarefas corriqueiras, como: uma cafeteira conectada ao Twitter, que prepara uma xícara de café após receber um comando, por meio de um simples tweet.
Também dá para controlar luzes, sons e janelas, adaptando os ambientes conforme a necessidade ou desejo do usuário.
A segurança residencial pode ser reforçada, com a criação de um sistema de monitoramento utilizando Arduino, para identificação de intrusos, detecção de incêndios e muito mais.
Além da automação residencial para facilitar o dia a dia, o Arduino é usado em infinitos projetos de eletrônica, elétrica e até industriais, bastando adicionar sensores, módulos e ter criatividade. Veja esses exemplos:
Confira mais exemplos nesse outro post do blog: 7 ideias para montar o seu projeto com Arduino.
No site da Kalatec você encontra diversos equipamentos e componentes que podem atuar com a placa, como: motores de passo, servomotores, motoredutores, etc.
Apesar de exigir um conhecimento básico em eletrônica, o Arduino definitivamente revolucionou a criação de projetos nesta área e em outras, como a automação residencial, pois simplifica e reduz os custos de sua execução.
Por conta dessas e outras vantagens, é tão querido por amadores e profissionais, ganhando novos adeptos em todo o mundo, diariamente.
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