Parte mais importante de um sistema fotovoltaico, o inversor para energia solar tem o papel de converter a energia, de contínua para alternada, possibilitando a sua utilização por equipamentos comuns nas residências, comércios e empresas.
Quando o sistema está conectado à rede, o dispositivo consegue sincronizar o sistema com a rede pública de eletricidade, fornecendo a energia solar produzida tal qual a que recebemos da concessionária.
Continue a leitura para saber mais detalhes sobre inversor para energia solar, incluindo qual a sua função, durabilidade, como escolher, e muito mais. Boa leitura!
Quando aplicado em um sistema de energia solar, o inversor serve para converter a energia elétrica produzida pelas placas solares (em corrente contínua) em corrente alternada (CA), ou seja, o tipo de eletricidade que encontramos nas residências. Assim, após a atuação do inversor, podemos usar a energia para o funcionamento dos equipamentos domésticos.
A transformação da energia com uma forma de onda contínua para uma onda senoidal acontece por meio de um circuito de chaveamento eletrônico com controle por Pulse Width Modulation (PWM), tendo como referência os valores da rede onde o sistema é aplicado.
Para fazer a conversão, o inversor possui recursos e mecanismos de proteção, garantindo uma atuação eficiente e segura.
Os sistemas de energia solar fotovoltaica podem ser divididos em duas partes:
A maioria dos fabricantes de sistemas fotovoltaicos afirma que seus produtos podem durar até 25 anos, com uma provável queda de eficiência ao longo desse prazo. Essa é apenas uma previsão, já que existem casos de sistemas em funcionamento há mais de três décadas.
Já a longevidade do inversor para energia solar está relacionada ao tempo médio entre falhas (Mean Time Between Failures, ou MTBF). Os principais fabricantes do item apontam que este período é de aproximadamente 20 anos. Porém, há casos pontuais de inversores operando há 30 anos.
A durabilidade depende de fatores como: o ambiente e a forma de instalação; os cuidados com os componentes; e a tecnologia empregada.
É importante conhecer o tempo de vida útil dos equipamentos, para possibilitar estimar os rendimentos e o tempo de retorno (payback) do investimento.
O inversor de frequência monofásico tem potência menor que a do modelo trifásico e só pode ser ligado em padrões de 220V. É usado para variação de velocidade em motores de indução, sendo aplicado em empresas em geral para controle da tensão elétrica.
O inversor de frequência trifásico, mais potente e encontrado nas versões 127V ou 220V, é um equipamento capaz de variar a velocidade em que um motor gira com relação a uma máquina. É muito útil na eletrônica industrial.
Os dois modelos cumprem a mesma missão: converter a energia em corrente contínua gerada pelos painéis solares em corrente alternada. Mas, apesar de terem a mesma função básica, há algumas divergências.
A principal é que os inversores tradicionais, também chamados de “string” ou “on grid”, podem ser conectados a fileiras inteiras de painéis, sendo capazes de encontrar, ao longo do dia, o ponto máximo de geração do sistema, utilizando a função Maximum Power Point Tracking (MPPT).
Já os micro inversores aceitam ligação com 2 a 4 painéis, e cada painel possui um MPPT exclusivo, contribuindo para uma maior geração de energia elétrica, comparado ao inversor string, que opera com um MPPT por fileira de painéis. Assim, o micro inversor é a opção mais eficiente. Porém, é mais difícil de encontrar no mercado e seu valor de aquisição é maior.
Já vimos, no tópico anterior, o inversor on grid e o micro inversor, mas existem outros tipos. O inversor off grid, por exemplo, foi projetado para sistemas fotovoltaicos que utilizam baterias, pois é desconectado da rede elétrica. Já o modelo híbrido pode atuar ligado ou não à rede.
Para definir qual tipo usar, observe o consumo do local em que o sistema será instalado, qual o tipo de ligação e qual é o nível de tensão da rede disponível pela distribuidora.
Por exemplo, uma residência com um consumo relativamente pequeno, de 200kWH, que requer um sistema fotovoltaico de 1,7kWp, pode utilizar um inversor monofásico, pois atenderá bem a essa demanda.
Já em estabelecimentos comerciais, que têm um consumo maior, geralmente o modelo trifásico é o indicado.
Na hora de comprar o equipamento, nos deparamos com diversos modelos diferentes. Vale a pena pesquisar sobre o fabricante do produto, para selecionar a melhor marca.
Verifique se a empresa tem experiência na área, há quanto tempo atua no mercado, se fornece garantia dos produtos e assistência técnica.
Para a segurança da aplicação, é fundamental contar com equipamentos confiáveis e eficientes, como os da Delta e da INVT.
Existem bons equipamentos disponíveis no mercado e o relatório da Wood Mackenzie, empresa de pesquisa e consultoria do setor de energias renováveis, levantou as marcas com maior participação na área.
Segundo o estudo, a Huawei lidera as vendas globais de inversores fotovoltaicos, seguida pela Sungrow. Em terceiro lugar, aparece a Growatt.
No Brasil, de acordo com um estudo da Greener – empresa que realiza pesquisas sobre energia solar – as principais fornecedoras do equipamento em 2021 foram: Growatt, Deye, Sofar, Sungrow, Solis e WEG.
Um inversor para energia solar de 5kW pode ter até 6kW de placas ligadas a ele. Ou seja, o usuário pode ter até 20% a mais de painéis conectados do que a potência pico nominal do dispositivo.
Outros exemplos: um inversor de 1,5kW suporta até 1.8kW de placas conectadas a ele; já um equipamento de 3kW pode ser utilizado com até 3.6kW de placas ligadas a ele.
Se você chegou até aqui, compreendeu que o inversor para energia solar atua como o “cérebro” de sistemas fotovoltaicos.
Utilizado em casas, estabelecimentos comerciais e empresas, tem como principais vantagens a facilidade de manutenção e a economia na conta de luz.
Agora que você já sabe o que é e como funciona o equipamento, o que acha de uma ajuda especializada para selecionar o melhor inversor de frequência para a sua necessidade? Fale com a equipe da Kalatec Automação!
