Em um sistema de automação industrial, o CLP funciona como o cérebro da operação. Trata-se de um equipamento que controla todos os comandos e que monitora as máquinas. Com isso, é um dos maiores responsáveis por gerar o desempenho esperado.
Como esse é um computador com função específica, é necessário pensar em soluções direcionadas. A programação torna-se indispensável porque ele funciona a partir de softwares construídos. Ao mesmo tempo, não podem ser muito complexos ou se tornam difíceis de operar.
Para garantir um bom resultado, 4 dicas essenciais para elaborar uma programação amigável no CLP.
1. Entenda claramente o que a máquina deve fazer
O grande problema com o uso de linguagem computacional é que, muitas vezes, o foco está no programa — sem considerar quais são as ações que a máquina deve desempenhar. Isso gera uma programação mais complexa do que deveria, o que prejudica os resultados.
Portanto, o ideal é compreender o que se deseja que a máquina faça, de forma clara. Entenda todas as ações, mudanças de posicionamento e fluxo de repetições. Documente esse processo para só depois pensar nas linguagens.
2. Empregue as técnicas corretas no CLP
Mais que apenas conhecer a linguagem, é essencial identificar como aplicá-la. Se a intenção é ter uma programação amigável no CLP, é indispensável utilizar abordagens específicas que simplificam a etapa.
Uma sugestão é o uso de máquina de estados. Com essa estrutura, é possível “quebrar” as ordens em entrada, execução e saída. Assim, é mais fácil definir quem controla qual parte, quais são as condições de saída e como os parâmetros se comunicam. Dessa forma, dá para evitar que as ações não funcionem conforme o esperado.
3. Tenha cuidado com variáveis e loops
Para que a programação no CLP seja amigável, ela não deve ser apenas simples. Ela também tem que transmitir confiança para que o usuário possa usá-la da melhor maneira. Nesse sentido, vale a pena ter cuidado com dois aspectos principais: parâmetros variáveis e loops.
A criação de ciclos não é recomendável porque um pequeno erro pode comprometer todas as outras operações. Vale dedicar um tempo maior para estabelecer entradas e saídas bem definidas, pois isso diminui os riscos de algo não sair conforme o previsto.
Quanto às variáveis, elas devem ter limites adequados para as máquinas. Pense em um componente que se move sobre um trilho mediante ordem do usuário. O parâmetro de movimentação deve ser limitado pelo tamanho do trilho. Do contrário, uma falha de digitação pode fazer com que a máquina não funcione, o que exige o reinício da execução. Com uma mensagem de erro, por outro lado, o uso se torna amigável.
4. Faça mudanças controladas
Durante a utilização do sistema de automação, é natural precisar fazer algumas transformações e adaptações. No entanto, realizá-las sem controle aumenta os riscos de erros e pode comprometer a facilidade de adoção.
Então, o ideal é sempre ter controle sobre qualquer alteração. Salve várias versões e mantenha um histórico detalhado. Assim, se uma modificação não sair como o planejado, é possível restaurar a alternativa que funcionava corretamente.
Uma programação amigável no CLP facilita a adoção da automação e garante resultados melhores. Com essas orientações, dá para acertar no processo e fazer com que tudo saia conforme o esperado.
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