A automação industrial tende a aprimorar os processos no ciclo de produção de qualquer indústria. A tecnologia, de modo geral, sempre oferece uma contribuição para a melhoria de qualquer negócio. Mas as coisas não acontecem de forma mágica, nem com tanta rapidez.
Para muitas pessoas, a implantação de um sistema automatizado significa aumentar as dificuldades, já que se trata de uma mudança à qual nem todos que trabalham na indústria estão familiarizados.
Além disso, é necessário escolher a melhor solução e não automatizar somente por automatizar. É importante considerar os prós e os contras do sistema antes de implementá-lo na fábrica.
Por isso, listamos abaixo 4 dicas para descomplicar esse processo e conseguir fazer um bom uso dele. Confira!
Vale a pena fazer uma minuciosa análise dos problemas da indústria que podem ser solucionados por meio de automação. Talvez seja a necessidade de maior agilidade na produção. Pode ser também que a empresa precise investir em tecnologia tendo como principal objetivo a diminuição dos gastos. Em algumas situações, um trabalho mais seguro pode ser a razão mais importante.
Depois de ponderar os motivos e as prioridades, é preciso analisar a melhor solução. Como o mercado oferece uma grande variedade de opções, é uma sábia atitude pesquisar bem antes de fazer sua aquisição.
O próprio fornecedor, desde que seja confiável, tem condições de sugerir a solução mais compatível com o perfil da sua indústria, que atende às necessidades do negócio.
Não adianta decidir por soluções de automação industrial sem comunicar as equipes a respeito de sua decisão. Os funcionários precisam estar a par de todas as mudanças, pois somente assim poderão se ajustar às novidades e interagir satisfatoriamente com elas.
Por isso, os colaboradores devem ficar cientes do sistema com antecedência e é recomendado que sejam treinados para trabalhar com as máquinas.
Haverá resistência da parte de alguns colaboradores, mas é importante convencê-los da importância da implementação da automação na indústria. Com o tempo, mesmo os mais obstinados poderão ceder, desde que sejam devidamente preparados e treinados para usar os novos equipamentos.
Não adianta aplicar dinheiro sem planejamento. Todo recurso financeiro precisa de um direcionamento bem definido e um motivo para sua aplicação.
A automação industrial envolve custos iniciais que podem ser altos, dependendo das mudanças que pretende fazer. É necessário calcular o capital necessário para o investimento e calcular também outros indicadores.
O Retorno Sobre o Investimento (ROI) é o lucro presumido que a indústria terá com o sistema automatizado. É importante compreender que o ROI pode ser calculado também em termos de economia, ou seja, uma determinada máquina pode contribuir para uma redução de gastos de 30% com energia elétrica.
Outro indicador interessante é o payback, a taxa de retorno. Representa o tempo que a indústria terá que esperar para recuperar o dinheiro que aplicou. Claro que não existe um payback único, variando conforme o tipo de automação, a atividade que a indústria desenvolve e outros fatores.
O payback pode ser de 4 ou 6 meses, mas também pode levar de 1 a 2 anos.
Imagine que você vai ao médico fazer uma consulta. Ele dá o diagnóstico e prescreve o tratamento. Você compra os remédios mas não toma.
O tratamento não vai adiante.
Não adianta comprar uma máquina, um equipamento, um sistema específico de automação e não usá-lo como deve. Ele não servirá de nada, não aumentará a produtividade, não reduzirá custos, nem aumentará lucros.
Enfim, se tornará um dinheiro desperdiçado — até que você se resolva a utilizá-lo da maneira adequada.
A automação industrial pode ser um grande aliado para as operações e os processos do ciclo de produção, como geralmente faz toda tecnologia. Mas é preciso ficar atento a alguns pontos para aproveitar do melhor modo possível os benefícios que ela proporciona!
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