Switch gerenciável ou Switch não gerenciável? Entenda tudo!
Automação Industrial

Switch gerenciável ou Switch não gerenciável? Entenda tudo!

Uma comunicação eficiente entre dispositivos em uma rede local, sem perda de dados, requer equipamentos como um switch industrial.

Ele funciona como um concentrador, onde são conectados vários cabos de equipamentos que compõem um sistema, como: impressoras, servidores e roteadores.

Neste artigo, você vai conhecer dois tipos de switch: switch gerenciável e switch não gerenciável. Continue a leitura e entenda tudo sobre cada um deles e quando devem ser utilizados.

O que é switch gerenciável?

Switch gerenciável é um dispositivo utilizado em redes locais para gerenciamento e controle do tráfego de dados, atuando, inclusive, na proteção contra ataques cibernéticos.

Esse comutador possui funcionalidades para criar redes virtuais (VLAN), permitir o roteamento IP e serviços de QoS, garantindo flexibilidade e boa performance da rede.

O equipamento pode ser configurado para priorizar alguns segmentos do sistema, e atende a diferentes demandas e tamanhos de rede. 

Como funciona o switch gerenciável?

O dispositivo repassa informações de um computador para outro, criando conexão entre equipamentos de uma rede, decodificando as mensagens e enviando somente para seu destinatário.

O aparelho é considerado seguro pois permite uma configuração mais sofisticada do que a de um switch comum. Pode ser administrado remotamente e fornecer relatórios sobre a atuação da rede.

Funções do switch gerenciável

  • configurar, monitorar e controlar o compartilhamento de informações em uma rede local (LAN);
  • fornecer recursos avançados de segurança de rede , como IDS/IPS, firewall e recursos de VPN;
  • definir quanto tempo um equipamento permanecerá conectado antes de ser desconectado;
  • proporcionar maior controle sobre como os dados trafegam pela rede e quem pode acessá-los;
  • priorizar o tráfego de rede, por meio de recursos de QoS, para assegurar um desempenho de rede consistente; etc.

Principais aplicações do switch gerenciável na indústria

Devido às suas características, o switch gerenciável é uma boa opção para ambientes de rede que exigem configuração, personalização, controle de processos e monitoramento avançados, como:

  • ambientes industriais;
  • redes corporativas;
  • data centers;
  • linhas de produção automatizadas;
  • estações de tratamento de água;
  • sistemas de vigilância prediais; etc.

fios conectados, representando o switch gerenciável

Switch gerenciável: vantagens e desvantagens

O switch gerenciável analisa e melhora o desempenho da rede, permitindo ao usuário que escolha os parâmetros operacionais ideais para atender às suas necessidades. Conheça agora suas principais vantagens e desvantagens:

Vantagens do switch gerenciável

O aparelho é ideal para redes grandes ou complexas, que exigem flexibilidade, segurança e eficiência, pois possui funcionalidades que possibilitam um controle detalhado sobre a rede, permitindo:

  • configuração de VLANs para segmentação do tráfego; 
  • aplicação de políticas de QoS para priorização de mensagens;
  • implementação de medidas de segurança, como listas de controle de acesso;
  • detecção e resolução de irregularidades de rede; etc.

Desvantagens

  • o valor desse tipo de switch é elevado;
  • os procedimentos de configuração podem exigir os conhecimentos de um profissional especialista em TI.

O que é switch não gerenciável?

O switch não gerenciável é um aparelho plug-and-play descomplicado que atua como comutador de rede para transmissão de dados entre dispositivos conectados.

É considerado uma solução de conectividade pois tem custo baixo e não precisa ser configurado para funcionar, tornando-o ideal para uso em empresas e residências. 

Entretanto, devido à sua simplicidade, não oferece flexibilidade, não pode executar aplicações complexas e não oferece muita segurança.

Como funciona o switch não gerenciável?

O switch não gerenciável atua como um dispositivo da camada de enlace de dados, detectando as informações e encaminhando-as com base em um endereço. 

Ele mantém uma tabela interna de endereços, registrando os mesmos junto com suas portas correspondentes.

Toda vez que um pacote é transmitido para um dispositivo, ele “entra” no switch que, por sua vez, irá analisá-lo para determinar as próximas ações, fazendo o seu direcionamento adequado.

Funções do switch não gerenciável

  • Fornece conectividade de rede e permite que equipamentos Ethernet se comuniquem entre si;
  • Tem operação plug-and-play, ou seja, não possuem interface ou opções de configuração;
  • Consegue aumentar o número de portas em uma LAN, assim mais dispositivos locais podem acessar a unidade;
  • É capaz de criar e armazenar tabelas de endereços MAC; etc.

Principais aplicações do switch não gerenciável na indústria

Esse tipo de aparelho é indicado para pequenas empresas, escritórios domésticos e outros ambientes que requerem simplicidade, facilidade de uso e eficiência.

Essa opção, econômica, prática e confiável, é ideal para redes menores, para conexão de computadores, impressoras e outros dispositivos.

O equipamento é principalmente aplicado quando as configurações de rede não precisam ser mudadas frequentemente.

Switch não gerenciável: vantagens e desvantagens

Mesmo que não apresente as mesmas funções avançadas que um modelo gerenciável, o switch não gerenciável tem suas vantagens, que listamos a seguir. 

Veja também os pontos negativos deste dispositivo.

Vantagens do switch não gerenciável

  • não é um produto caro;
  • tem design compacto e variedade de técnicas de montagem, que ajudam a poupar esforço e espaço;
  • não requer conhecimento especializado na sua utilização e sua instalação é fácil;
  • geralmente, possui uma tampa de porta travável, que protege o equipamento;
  • não há necessidade de monitoramento ativo; etc.

Desvantagens

  • não suporta nenhuma opção ou interface de configuração;
  • não fornece nenhum recurso para monitorar o tráfego de rede ou dispositivos IoT;
  • não é apropriado para redes grandes ou inteligentes;
  • não é capaz de verificar o desempenho ou o status da rede; etc.

Qual a diferença entre switch gerenciável e não gerenciável?

Um switch gerenciável é mais flexível, pois possibilita ao usuário a definição de prioridade no tráfego de dados, agilizando o envio e recebimento de mensagens importantes dentro da rede.

Outra característica marcante é que este tipo de equipamento é mais seguro, pois aceita diversos softwares e protocolos, facilitando o gerenciamento e o monitoramento da rede. Ele pode ser configurado contra o acesso de aparelhos não autorizados, por exemplo.

Já o switch não gerenciável, como o nome sugere, tem menos funcionalidades e uma configuração fixa. Entretanto, é muito mais fácil de instalar e usar, e também permite a comunicação entre dispositivos Ethernet, apesar da falta de recursos adicionais de gerenciamento.

Switch gerenciável ou Switch não gerenciável: qual é o melhor?

O switch não gerenciável é mais indicado para redes pequenas e descomplicadas, onde tem desempenho básico, enquanto o switch gerenciável costuma ser escolhido para redes empresariais, devido aos seus recursos mais avançados.

Para escolher o equipamento certo para sua rede, considere:

  • as necessidades atuais e futuras da rede, como o número de portas;
  • o tamanho da rede e a demanda de largura de banda;
  • a complexidade das atividades;
  • os requisitos de confiabilidade e segurança;
  • a necessidade de controle e monitoramento;
  • a mão de obra especializada disponível.

Qual é a importância do switch de rede na indústria?

Na indústria, é essencial o controle e monitoramento de todas as atividades, incluindo as redes que conectam seus sistemas. Como se trata de um ambiente desafiador, com tarefas mais complexas, foram desenvolvidos equipamentos para auxiliar o gerenciamento. 

É o caso do switch, que é usado para integrar e possibilitar a comunicação entre a rede de controle com Controladores Lógico Programáveis (CLPs) e outros equipamentos industriais, como esteiras, robôs, sensores e atuadores.

imagem explicando tipologia dos switches industriais

Conheça os switches industriais Kalatec!

Como vimos ao longo deste artigo, o switch tem papel importante na transmissão de dados em uma fábrica. Por isso, deve ser escolhido o modelo que melhor se encaixe às necessidades de cada caso.

Para selecionar o equipamento é importante considerar uma série de critérios. O principal é verificar se o aparelho possui o recurso full duplex, que evita as colisões de informação.

Outros critérios também devem ser levados em conta, portanto, prefira um fornecedor que tire todas as suas dúvidas e faça indicações dos melhores produtos para o seu projeto.

A Kalatec fornece equipamentos de automação no mercado brasileiro há 35 anos e tem, no seu catálogo de produtos, excelentes opções de switches industriais, como o KTC-IS3005F-5TX e o KTC-IS3008G-8GT.

banner switches industriais Kalatec

Conclusão

Em suma, o switch é um item importante para a conectividade tanto na indústria como em outros ambientes, como o comercial ou o residencial. Com ele, é possível conectar diversos dispositivos em uma rede, transmitindo informações de forma organizada.

Para gerenciar esse tráfego de dados, foi desenvolvido o switch gerenciável, que pode ter a sua configuração alterada para priorizar o tráfego da LAN, por exemplo. 

Algumas aplicações não têm muitas exigências, e o switch não gerenciável torna-se uma boa opção. O modelo ideal vai depender única e exclusivamente da necessidade de cada usuário. 

Espero que esse conteúdo tenha sido útil para você, que gosta de pesquisar sobre inovações tecnológicas. Se estiver em busca de um switch industrial, procure o time da Kalatec e receba orientações sobre o tipo de produto mais adequado para o seu projeto. Até mais!

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Edilson Cravo

Edilson Cravo

Engenheiro de Aplicação da KALATEC, 23 anos de experiência com mais de 5000 visitas únicas em Indústrias. Especialista em Automação Industrial e apaixonado por Servos Motores, foi treinado nas fábricas EMERSON MOTION CONTROL, YASKAWA, WEG, DELTA, HNC, LEADSHINE e ESTUN. Foi consultor de projetos no Instituto Nuclear Brasileiro, Embraer, Rede Globo, USP (Projeto Inspire) entre outros.

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