A sigla PCP é bem conhecida no meio industrial. Mas você sabe o que ela significa? Sabe para que serve e como é aplicada na prática?
Uma fábrica precisa conhecer tudo o que acontece em seu interior, e administrar bem todas as tarefas, para chegar ao resultado esperado. E é aí que entra o PCP, ou seja, o Planejamento e Controle de Produção.
Essa ferramenta tão utilizada serve para aprimorar os sistemas de produção.
Vamos entender um pouco mais a seguir.
Vamos entender o conceito por partes. De acordo com o dicionário Michaelis, planejar significa “elaborar um conjunto de operações programadas para um determinado fim”.
Já controlar significa “dirigir alguma atividade, fiscalizando-a e orientando-a do modo mais conveniente”.
Assim, ambos atuam para gerenciar um sistema de produção. O PCP busca a eficiência e os melhores resultados para as empresas, estruturando todo o processo de fabricação.
Com isso, a fábrica e seus recursos serão usados da melhor forma (incluindo os insumos, operadores, materiais e equipamentos).
Serve para conhecer melhor todos os seus processos e obter deles o máximo de aproveitamento. Com o PCP, fica mais fácil definir as atividades a serem realizadas, de modo que a produtividade esteja em primeiro lugar.
O planejamento e controle de produção nos ajuda a definir quanto, como, onde e quando fabricar as mercadorias. Além disso, estabelece a ordem das tarefas e ajuda a monitorá-las.
Por exemplo, se existe um pedido de uma quantidade x de um determinado produto, o PCP vai atuar para auxiliar a fábrica a efetuar essa produção e entregar na data esperada.
Um dos benefícios é que vai existir um alinhamento, garantindo o uso adequado dos recursos. Também haverá diminuição de desperdícios e de interrupções no processo produtivo.
Em geral, as empresas costumam adotar as seguintes etapas:
Nesta etapa são tomadas decisões com relação à demanda, ou seja, é pensado se é necessário aumentar a capacidade produtiva, com aquisição de novas máquinas, por exemplo.
Também é estabelecido se novos produtos serão lançados e se haverá estoques.
É um panorama do que será fabricado por mês, apontando apenas os conjuntos de produtos (e não cada tipo individualmente). Contém previsões e planos para médio e longo prazo, normalmente de 6 meses a 2 anos.
Aqui também pode ser apontado quando haverá demissões ou contratações, além de outras informações de nível estratégico.
Esse plano vai desdobrar as informações do plano anterior, trazendo mais detalhes, focando em prazos mais curtos. Nesta etapa tática, se determina exatamente para onde cada recurso vai.
Essa etapa contém mais particularidades e envolve diretamente as operações do chão de fábrica. Aqui são elaboradas as ordens de produção e feita a organização dos materiais que serão utilizados.
Tudo deve ser ajustado de acordo com a linha de produção e os turnos de serviço.
É o acompanhamento daquilo que foi planejado e programado. Aqui é possível saber se tudo está sendo feito conforme o esperado. Assim, erros e desvios serão evidenciados.
Atualmente, existem diversos métodos que contribuem para a aplicação efetiva das etapas citadas acima. Confira alguns deles:
Esta ferramenta ajuda a reduzir os desperdícios na fabricação, eliminando atividades improdutivas.
Sigla para o termo em inglês First in, first out, que significa: primeiro que entra, primeiro que sai. Serve para definir o sequenciamento da produção.
Ferramenta de gestão visual que ajuda a verificar o status das atividades fabris.
Este método promove a padronização, organização e limpeza dos processos produtivos e dos ambientes industriais. Um dos sensos em que se baseia é o da disciplina.
Para implementar o planejamento e controle, é recomendável manter uma equipe focada apenas para essa tarefa.
Em grandes empresas, é comum existir o cargo de analista de PCP. Essas são algumas das funções atribuídas a este profissional:
Esta atividade serve para especificar a quantidade de materiais a serem usados na fabricação. Isso faz com que eles tenham uma utilização otimizada, sem que fiquem acumulados no estoque.
Outra função do PCP é deixar os processos organizados. A uniformidade traz clareza para todas as áreas da empresa. Assim, todos saberão o que precisa ser feito, desde o setor gerencial até o chão de fábrica.
O PCP também auxilia na tomada de decisões mais assertivas, diminuindo custos operacionais e aumentando a produtividade de toda a linha de produção.
Tudo isso contribui não somente para a empresa, mas também para o desenvolvimento da indústria nacional.
Os indicadores de desempenho e de qualidade medem a eficácia e a eficiência dos processos produtivos. Eles apontam quais esforços devem ser empregados pelos gestores.
Devem ser criados especificamente de acordo com as metas da empresa. Confira alguns exemplos:
Também conhecido como lead time, este indicador mostra o tempo necessário para concluir um ciclo de produção, desde o pedido até a entrega.
A velocidade pode ser ajustada, ou seja, diminuída ou aumentada, de acordo com a necessidade da empresa. Isso influencia na satisfação e fidelização do cliente.
Este índice serve para acompanhar o faturamento. Ele mede a lucratividade média das vendas e serve, por exemplo, para fazer comparações com empresas do mesmo setor.
O indicador de qualidade aponta as conformidades e não-conformidades dos produtos e serviços. Mostra defeitos e falhas da produção e gera melhorias.
O planejamento e controle de produção é, sem dúvida, fundamental para conhecer melhor a empresa e saber quais são seus pontos fracos e fortes.
Nota-se que o PCP é um importante instrumento para auxiliar na tomada de decisões.
Para uma indústria que deseja aumentar a vantagem competitiva, o PCP apresenta-se como solução ideal.
Por isso, a Kalatec te incentiva a implementar o PCP para que o seu negócio cresça cada vez mais.