Se você possui ou trabalha em uma fábrica, conhece bem uma linha de produção. Mas já parou para pensar em como ela surgiu? E quais são os seus benefícios?
Acompanhe neste texto as respostas para essas perguntas.
E, se você ainda não sabe o que é uma linha de produção industrial, continue a leitura para conhecer seus tipos e aprender a montar e a organizar uma.
A linha de produção, também conhecida como linha de montagem, é um modelo de fabricação de mercadorias em série. Uma sequência de ações específicas e repetitivas é realizada, de forma contínua.
Trabalhadores executam essas tarefas manualmente ou com a ajuda de máquinas.
Esta forma de produção foi implementada e popularizada por Henry Ford, em 1913.
É considerada uma grande inovação tecnológica que introduziu a produção em massa. Está presente em diferentes setores industriais, em pequenas, médias e grandes empresas, no mundo inteiro.
A eficiência da linha de produção está no fato de se produzir em etapas, de forma padronizada e com tempo determinado. Assim, há uma redução de tempo e de custos e a produção industrial aumenta consideravelmente.
A produção em massa resultou em inúmeros benefícios para a indústria, como:
A linha de produção é composta por esteiras rolantes, máquinas, robôs e mão de obra humana, que opera, abastece e monitora todas as ações. Cada operário ou equipe é responsável por uma etapa.
A linha é abastecida com a matéria-prima, que segue por diversos processos de transformação, passo a passo, até seu acabamento, armazenamento e estocagem.
Para montar uma linha de produção é preciso, inicialmente, fazer um planejamento. O capital deve ser definido e os objetivos da empresa devem ser claros.
Por exemplo, se eu desejo entregar um item de alta qualidade para o mercado, devo adquirir boa matéria-prima. É preciso encontrar bons fornecedores e os insumos também devem ser considerados.
Deve-se pensar em todos os processos a serem implementados para obtenção dos produtos, e separá-los em etapas, como: envase, acabamento, embalagem, etc.
Também é preciso ter em mente o quanto se quer produzir, e em que prazo se deseja entregar, para que isso direcione as decisões.
Além disso, para otimizar a produção, é essencial investir em maquinário e equipamentos específicos para cada setor. Alguns itens são muito usados nas linhas de produção, como: esteiras e robôs.
Também é preciso adquirir ferramentas necessárias para as operações e para as manutenções. Afinal, o pleno funcionamento do maquinário é imprescindível.
É recomendável instalar sistemas tecnológicos integrados que são úteis para saber como anda cada processo. Com esse monitoramento, será fácil identificar falhas e possíveis melhorias.
Em primeiro lugar, defina a ordem de cada etapa do processo, e o que cada uma fará.
Faça o layout de sua linha de produção, ou seja, o “desenho” de onde cada operador e máquina irá ficar. O layout deve ser pensado de acordo com a demanda e a variedade de mercadorias.
Existem muitos tipos de layout, como: linear, celular, funcional, posicional, entre outros. Ele deve ser escolhido de acordo com o seu modelo de negócio. Isso tem grande influência no resultado, deixando o trabalho mais fluido e dinâmico.
Depois de planejar as fases e definir o layout da sua linha de produção, é hora de botar tudo para funcionar. O ideal é contar com uma equipe de trabalhadores capacitados para as funções, ou treinar a sua equipe atual.
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Com a linha de produção em andamento, é importante acompanhar diariamente o seu funcionamento, levantando dados de seu desempenho, monitorando cada ação desenvolvida ali e identificando gargalos, pontos vulneráveis, etc.
Utilize a tecnologia a seu favor e implemente sistemas para ajudá-lo nessa tarefa.
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Ao longo da era industrial, foram surgindo diferentes formas para organizar o trabalho realizado. Vamos conhecer melhor alguns dos tipos de linhas de produção existentes.
Criado na primeira metade do século XX por Henry Ford, o fordismo pregava a superprodução. A ideia era produzir em massa e vender muito. Uma das estratégias desse modelo de produção era contratar uma numerosa mão de obra com baixa qualificação.
Para acolher esse alto número de funcionários e todas as etapas da linha de produção, foram criados grandes complexos industriais. As esteiras foram implementadas para facilitar e organizar o trabalho.
Havia grandes estoques, o que garantia entrega imediata e fidelização do cliente. Porém, o fordismo demonstrou falhas, como a baixa variedade de produtos ofertada. Então decaiu, não suportando crises de mercado que se apresentaram na época. Houve um acúmulo de mercadorias estocadas e queda nas vendas para a Europa, além de outros fatores. A linha de produção fordista foi adotada até meados de 1970.
Na segunda metade do século XX, Eiji Toyoda elaborou essa nova forma de produção, que tem como característica principal a flexibilização. Neste modelo, a mão de obra é reduzida e mais qualificada. As indústrias são menores e estão espalhadas pelo mundo.
A fabricação de mercadorias acompanha o consumo, reduzindo assim os custos de produção e elevando os lucros.
Esse tipo de linha de produção usa equipamentos automatizados para otimizar o processo industrial. A tecnologia é empregada para acelerar operações e aumentar a qualidade, com a padronização das funções. Além disso, problemas podem ser diagnosticados em tempo real.
Equipamentos automatizados são capazes de realizar tarefas repetitivas com precisão. Esse sistema de produção gera economia e é muito utilizado em empresas de pequeno a grande porte.
Outro ponto positivo é que se torna mais fácil comandar e monitorar tudo o que ocorre na fábrica com soluções tecnológicas como o CLP (Controlador Lógico Programável) e o IHM (Interface Homem-Máquina).
É nítido o quanto esse sistema de trabalho revolucionou a indústria e impactou nossas vidas. Para se ter ideia, hoje a indústria brasileira está na 16ª colocação em participação na produção mundial.
Sabemos agora que é possível aumentar a produtividade, com qualidade e redução de custos. Para isso, contamos com a ajuda de soluções tecnológicas, que estão sempre evoluindo.
Notamos também que a lucratividade aumenta se os processos estiverem organizados e inspecionados.
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