Impressão 3D x Processos Tradicionais de manufatura: qual a melhor opção?
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Impressão 3D x Processos Tradicionais de manufatura: qual a melhor opção?

Até pouco tempo, a impressão 3D era apenas tema de filmes de ficção científica. Com o aprimoramento das tecnologias, ela passou a ser economicamente viável e a entrar nas linhas de produção. Mas qual é o papel dela?

Em contraponto à novidade da Indústria 4.0, há os processos tradicionais de manufatura. Ainda aplicados na maioria dos casos, já estão consolidados, mas nem sempre oferecem os impactos esperados. Entre as duas alternativas, qual é a melhor?

A seguir, veja uma comparação entre a impressão 3D e a manufatura e entenda qual é a escolha certa para cada cenário.

Como são os processos de manufatura?

A manufatura consiste na elaboração de produtos que serão consumidos pelo mercado. É o caso dos carros, em que várias peças são produzidas e, depois, unidas para formar o componente final.

O modelo é fruto de décadas de aprimoramento, desde a Revolução Industrial do século 18. Com isso, é uma técnica aplicável a qualquer negócio, de tamanhos e propostas diferenciadas.

O ponto de atenção é que nem sempre os procedimentos tradicionais acompanham o nível de desenvolvimento tecnológico. Em um contexto de automação industrial, é cada vez mais difícil não se unir a esses projetos. Por isso, a abordagem comum não se adapta a todos os cenários.

E os de impressão 3D?

A manufatura aditiva é o nome “oficial” da impressão 3D. Ela recebe essa definição por se basear na sobreposição de materiais em camadas, de modo a obter formas variadas. Tudo acontece de acordo com as coordenadas e com o desenho digital.

impressão 3D

Na prática, é um jeito de conquistar resultados muito superiores e, principalmente, com maior precisão. Como o procedimento é feito digitalmente, dá para garantir a exatidão, ainda que o componente seja bastante complexo. Então, é uma forma eficaz de produzir moldes e mesmo componentes específicos.

Além disso, é uma opção altamente customizável. Com a impressão 3D, é possível alcançar resultados que não são obtidos com a manufatura tradicional. Principalmente para empreendimentos inovadores, essa é uma característica desejada.

Não menos importante, há um aspecto sobre a redução de custos. É mais fácil produzir peças de modo aditivo e elas, inclusive, podem ser maiores. Trata-se de algo que economiza matéria-prima, diminui o tempo de montagem e amplia a produtividade. Então, há menos custos associados.

Vale notar, contudo, que é preciso fazer a transformação para esse procedimento. Isso significa planejar um bom projeto de automação e contar com os recursos necessários, como motores, guias lineares e outros componentes.

Afinal, qual é a melhor alternativa?

Para selecionar a opção adequada é indispensável considerar alguns fatores, como a maturidade e o tipo do negócio, a capacidade de investimento e os objetivos em relação à produção industrial.

Pequenas e médias empresas podem, sim, utilizar a impressão 3D. Para tanto, devem recorrer a um sistema ideal para as suas possibilidades e exigências — inclusive, de forma híbrida, se for o caso.

Além disso, empreendimentos inovadores e que buscam acompanhar as tendências devem priorizar esse processo, já que ele se adapta às necessidades. Essa abordagem não precisa substituir completamente a manufatura tradicional, mas se encaixa muito bem para a conquista de bons resultados.

Entre os processos tradicionais de manufatura e a impressão 3D, cada um tem suas características e requer a atenção certa. Para implementar a tecnologia, a versão aditiva é melhor e, inclusive, oferece diversas vantagens.

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Edilson Cravo

Edilson Cravo

Engenheiro de Aplicação da KALATEC, 23 anos de experiência com mais de 5000 visitas únicas em Indústrias. Especialista em Automação Industrial e apaixonado por Servos Motores, foi treinado nas fábricas EMERSON MOTION CONTROL, YASKAWA, WEG, DELTA, HNC, LEADSHINE e ESTUN. Foi consultor de projetos no Instituto Nuclear Brasileiro, Embraer, Rede Globo, USP (Projeto Inspire) entre outros.

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