Muitos empresários têm investido na gestão de ativos, pois sabem que esse é um dos processos mais importantes dentro de qualquer indústria.
Essa medida propicia um profundo conhecimento sobre o uso, as condições e o ciclo de vida dos ativos, o que permite otimizar a eficiência operacional e impulsionar o crescimento dos negócios.
As fábricas se beneficiam de diversas formas, reduzindo custos operacionais e elevando a qualidade e a quantidade da produção, potencializando o valor dos ativos em toda a empresa.
Continue a leitura e saiba mais sobre o tema, incluindo a sua relevância para o setor industrial, maneiras de implantar e muito mais!
O que exatamente é considerado um ativo?
Ativo é qualquer objeto físico (fixo ou móvel) presente em uma indústria, como peças, equipamentos, máquinas, materiais de escritório, veículos e aparelhos de informática. Também são consideradas ativos as instalações da empresa, como galpões e prédios. No geral, trata-se de todo bem material que ajuda a compor o patrimônio da empresa.
O maquinário do chão de fábrica é um exemplo de ativo industrial, que possibilita os processos de produção. Ele é formado por redutores, motores elétricos, CLPs, atuadores, entre muitos outros equipamentos.
Os ativos estão espalhados por todos os ambientes fabris e representam um valor real para a empresa.
A importância da gestão de ativos no contexto industrial
A gestão de ativos é fundamental para que eles estejam sempre em condições apropriadas para utilização e sejam capazes de suprir os processos.
O controle sobre o maquinário ajuda a reduzir problemas como gastos com troca de peças e novas aquisições, gargalos de produção, paradas desnecessárias, etc.
A administração dos ativos traz ainda outras vantagens para a indústria, como:
- a possibilidade de automatização de processos e implementação de tecnologias da Indústria 4.0, para maior aproveitamento dos recursos e maximização de seu valor;
- melhor planejamento de manutenções das máquinas, preservando-as e potencializando o seu desempenho;
- auxílio na tomada de decisões, com um conhecimento maior sobre os ativos, baseado em informações colhidas pelo sistema;
- prevenção de possíveis ocorrências negativas relacionadas à saúde, segurança e meio ambiente;
- aumento da qualidade dos produtos e serviços, devido ao monitoramento mais próximo de toda a produção;
- maior conhecimento sobre a atuação geral da empresa, possibilitando o aperfeiçoamento das práticas e impactando todo o negócio; etc.
Como fazer a gestão de ativos nas indústrias?
O gerenciamento bem sucedido depende de alguns fatores essenciais:
Manutenção do ativo
Os diferentes tipos de manutenção (preditiva, preventiva e corretiva) devem ser realizados para permitir que o ativo esteja sempre em condições adequadas para entregar a sua melhor performance.
Deve haver um planejamento dessas ações, contendo cronogramas e indicando os responsáveis, materiais necessários e custos. Todos os dados relativos às manutenções devem ser registrados para compor históricos.
Prolongamento da vida útil do ativo
Para preservar as máquinas e demais ativos industriais, melhorias operacionais e tecnológicas são bem-vindas.
Isso inclui investimento em equipamentos mais modernos e adequados para cada processo, além de investimento em inovações da Indústria 4.0, como Big Data, Internet das Coisas (IoT), Cloud Computing, etc.
Tudo isso ajuda a prolongar a vida útil dos ativos, o que resulta em aumento da produtividade.
Adaptação do ativo
Muitas vezes o ativo precisa “mudar de lugar”, ou seja, ser realocado para um setor em que seja mais útil. Para isso, é preciso considerar a demanda da produção, para que as mudanças sejam feitas e se alcance o melhor desempenho.
PAS 55 e ISO 55.000: entenda os procedimentos recomendados
Apesar de importante, a gestão de ativos não é um processo tão simples e, por isso, há alguns anos foi elaborado o procedimento técnico PAS 55, contendo 28 pontos que visam aperfeiçoar o sistema de gestão para todos os tipos de ativos físicos.
Já a ISO 55.000 é a evolução deste procedimento, e define metodologias para todo o sistema de gestão e manutenção de ativos.
A norma aponta como fazer a análise do desempenho financeiro do investimento feito em determinado ativo, como identificar riscos de gestão e como manter a sustentabilidade organizacional, etc.
Conclusão
Concluímos que, com a necessidade constante de aumentar a competitividade e reduzir custos nas indústrias, a gestão de ativos é um diferencial muito importante.
Quando bem feita, ela é capaz de trazer diversas vantagens para os negócios, como o prolongamento da vida útil dos materiais e equipamentos.
Além disso, fornece insights sobre os processos, contribuindo para a tomada de decisões mais assertivas.
Esperamos que esse conteúdo tenha sido útil para você e sua empresa! Fique ligado nos próximos posts e conte com a Kalatec para encontrar soluções para seu projeto!