Os motores de passo ainda são muito usados nas indústrias. Trata-se de um equipamento eletromecânico que transforma pulsos de energia elétrica em movimentos discretos. Quando os pulsos são empregados na sequência certa, o motor gira em passos.
A rotação dele está diretamente relacionada com os pulsos elétricos. A frequência com que os pulsos são enviados definem a velocidade do motor. A quantidade de pulsos determina o total de voltas do eixo. E quem controla os pulsos que são enviados ao equipamento é um dispositivo chamado driver.
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Use a performance nos motores de passo para movimento controlado
Um equipamento oferece melhor desempenho em atividades para as quais foi efetivamente desenvolvido. Em outras aplicações, ele pode oferecer um desempenho inferior.
O motor de passo pode ser usado onde é necessário o controle do ângulo de rotação, da posição, da velocidade, do sincronismo.
O seu modo de funcionar garante que ele alcance com eficiência uma quantidade grande de aplicações, como:
- máquinas de corte a plasma;
- routers CNC;
- máquinas de corte a laser;
- rotuladoras autoadesiva;
- rotuladoras sleeve;
- máquinas de serigrafia;
- máquinas Hot Stamp;
- dosadores por rosca;
- controladores de válvulas;
- braços manipuladores;
- mesas de posicionamento;
- atuadores lineadores;
- envases;
- bombas peristálticas.
Respeite as relações de inércia
Outra dica para melhorar a performance nos motores de passo é analisar as relações de inércia. Quanto menor for a relação de inércia entre o sistema e o motor, a efetivação dos movimentos será mais precisa. A relação da inércia do sistema pela inércia do motor não pode ser maior que 50 para aplicações de baixa dinâmica.
No caso de movimento de dinâmica mais alta, o correto é que a relação fique próxima de 1.
Para reduzir a inércia refletidas pelos motores, recomenda-se o uso de redutores planetários.
Use ligações em paralelo para maiores velocidades
Os motores de passo podem ser de 4, 6, 8 ou mais fios.
Os motores de 4 fios são ligados somente em bipolar série. Os motores de 6 fios são mais versáteis, podendo ser ligados em unipolar ou bipolar série. Já os de 8 fios são ainda mais dinâmicos, podendo ser ligados em unipolar, bipolar série e bipolar paralelo.
As ligações em paralelo permitem maiores velocidades por causa da indutância menor nas bobinas.
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Cuidado com o modo de acionamento das bobinas
A ressonância é um problema que ocorre quando o controle das bobinas não é o mais adequado. Esse controle irregular gera a oscilação e o aquecimento delas, fazendo com que percam os passos e prejudique a performance nos motores de passo.
Para que não ocorra esse contratempo, vale a pena evitar o método de acionamento das bobinas conhecido como Full-Step Simples. Na verdade, cada modo de acionamento tem suas vantagens e desvantagens.
O Full-Step Simples, ou passo completo, é considerado o método mais simples de todos. As bobinas do motor são induzidas individualmente com campo magnético de polo sul.
A indução faz que o polo norte do ímã (integrado ao rotor) permaneça alinhado com a bobina induzida. Assim, ocorrerá o giro do rotor, com as bobinas ativadas em sequência, seja em sentido horário, seja em sentido anti-horário.
Os outros dois métodos de funcionamento do motor de passo são:
- passo completo ou Full-Step com duas bobinas: difere do primeiro porque utiliza duas bobinas para cada passo (o torque aumenta e há mais gasto de energia, mas a velocidade permanece a mesma);
- meio passo ou Half-Step: dobra a quantidade de passos em comparação com os métodos anteriores, permitindo maior precisão no controle (oferece um torque maior que no Full-Step Simples e menor que no Full-Step com duas bobinas, consome mais energia que ambos e tem a menor velocidade entre os três).
Leia também: Qual a relação entre torque e potência?
Essas são algumas formas de melhorar a performance nos motores de passo. O segredo é conhecer a fundo seu funcionamento e as aplicações ideais.
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