5 vantagens de adquirir um CLP com IHM separada
Automação Industrial Dicas para projetos

5 vantagens de adquirir um CLP com IHM separada

Ao desenvolver um projeto de automação industrial, é preciso se preocupar com a escolha de vários elementos, como os motores e os componentes da estrutura física. Além disso, é indispensável considerar a parte de tecnologia, o que representa pensar no CLP e na IHM.

O controlador lógico programável é responsável por transformar ações em uma linguagem entendida pelos softwares. Já a interface homem-máquina permite a interação entre operadores e sistema. Embora seja possível encontrar uma solução unificada, a separada tem muitas vantagens.

A seguir, veja quais são os principais pontos positivos de comprar um CLP com IHM separada!

1. A garantia de flexibilidade é um dos aspectos principais

Quando você decide adquirir um componente de controle separadamente da interface, há um aspecto benéfico quanto à versatilidade e à adaptação. O motivo é simples: pode ser que as necessidades de controle mudem, sem que a interface precise passar pelas mesmas alterações.

Além disso, a troca de uma interface separada é muito mais simples de ser feita quando ela não está associada ao CLP. Nesse caso, a compra sem ser integrada é uma alternativa interessante para indústrias e projetos que preveem mudanças em curto e médio prazo.

2. A memória e o armazenamento são maiores nesse caso

Outro ponto destacável é que adquirir um sistema separado oferece uma capacidade maior de processamento. Isso acontece por dois fatores: o aumento da memória e o aumento do armazenamento de dados.

É algo que ocorre, exatamente, porque o CLP trabalha de maneira isolada da IHM. Para as empresas com grande necessidade de processamento e alto volume de informações, essa escolha é a ideal, do ponto de vista da performance e do custo-benefício.

cpl/ihm

3. O uso do CLP separado da IHM para aplicações de segurança é possível

Há, ainda, um aumento no nível de confiabilidade das operações. Tanto a versão integrada quanto a separada são precisas e oferecem um bom desempenho. No entanto, quando os componentes trabalham de maneira separada, normalmente o CLP tem mais recursos e flexibilidade de programação.

Trata-se de algo essencial nas aplicações relacionadas à segurança. Quando o CLP precisa funcionar mesmo que a IHM não esteja disponível em uma situação — e vice-versa — essa alternativa oferece a performance esperada.

4. A variedade de funções também é maior nesse caso

Outro ponto indispensável é que o uso desses recursos, de forma separada, permite aproveitar um volume maior de funções disponíveis. Há uma variedade quanto aos sinais digitais e analógicos, o que garante a adaptação a vários equipamentos.

Há, ainda, outras possibilidades quanto ao controle de temperatura e de movimento. Enquanto a versão integrada é mais limitada, essa é uma alternativa excelente quando a variedade é um ponto crítico para o funcionamento.

5. A comunicação é reforçada graças a essa utilização

Como a integração entre os componentes é elaborada pelo próprio usuário, a comunicação é construída de maneira otimizada. Inclusive, há a oportunidade de se conectar com facilidade aos componentes e às máquinas do processo. Como consequência, há um reforço em relação à comunicação.

Principalmente, é uma forma de estabelecer um bom fluxo de dados entre os pontos. Na prática, é uma opção especialmente interessante para aplicações típicas de sistemas médios e grandes. Robusta, a alternativa atende às necessidades com eficácia.

A escolha de um CLP separado da IHM é a melhor pedida se quiser um sistema com mais portas de comunicações e maior capacidade de conectividade. Assim, vale a pena considerar a possibilidade de acordo com as exigências de processo.

Para acompanhar muitas novidades e outras dicas sobre automação, curta nossa página no Facebook e se inscreva em nosso canal do Youtube!

Posts relacionados

Edilson Cravo

Edilson Cravo

Engenheiro de Aplicação da KALATEC, 23 anos de experiência com mais de 5000 visitas únicas em Indústrias. Especialista em Automação Industrial e apaixonado por Servos Motores, foi treinado nas fábricas EMERSON MOTION CONTROL, YASKAWA, WEG, DELTA, HNC, LEADSHINE e ESTUN. Foi consultor de projetos no Instituto Nuclear Brasileiro, Embraer, Rede Globo, USP (Projeto Inspire) entre outros.

Veja também